Extensão: 148 espaçadores artesanais são produzidos para atender hospital infantil de Boa Vista (RR)
O projeto intitulado “Desenvolvimento de espaçadores artesanais para uso emergencial (COVID-19) em um hospital infantil no Extremo Norte do Brasil”, criado pelo curso de Medicina, integra o “Programa UFRR no apoio ao enfrentamento à pandemia pelo novo Coronavírus”, que reúne mais de 20 projetos extensionistas.
Foto: Produção de espaçadores pelos estudantes.
O objetivo é produzir espaçadores artesanais para serem doados ao hospital da criança Santo Antônio, gerido pelo município de Boa Vista. A ação é da Liga de Pneumologia e Tisiologia da Universidade Federal de Roraima (Lapneumo/UFRR) que vem produzindo o material desde abril deste ano, sob supervisão da professora doutora Gabrielle Lima, coordenadora da Liga, e da pneumologista Luciana Albuquerque, médica do Hospital da Criança e da Clínica da Criança, uma das empresas que apoia o projeto.
A professora Gabrielle Lima, coordenadora do projeto, explica que esta é uma iniciativa que já ocorre em outros hospitais no País. “Nós resolvemos trazer essa iniciativa para Roraima e começamos a produzir espaçadores e a partir daí eu como a coordenadora da Liga decidi transformar essa atividade num projeto de extensão”, explicou.
Sobre a relevância social e acadêmica do projeto, a coordenadora destaca que a atividade faz com que os alunos sejam profissionais mais ativos e envolvidos com a comunidade. É um momento para expandir o olhar dos estudantes sobre a saúde da comunidade. “A Universidade exerce o seu papel social para ajudar a população para resolução dos seus problemas de saúde”, pontuou. Pelo projeto, os alunos confeccionam os espaçadores e produzem o material informativo sobre o uso e a importância durante a pandemia
Os resultados do projeto já estão sendo alcançados. De acordo com a professora Gabrielle, várias crianças já receberam os espaçadores “Produzimos cerca de 148 que estão sendo doados ao Hospital da Criança Santo Antônio e essa nossa iniciativa fez com que o hospital de Rorainópolis nos solicitasse também doações, aumentando assim a nossa demanda de produção.