Medicina - UFRR celebra colação de grau
A caminhada de seis anos, iniciada no semestre 2009.1, no curso de Medicina da Universidade Federal de Roraima chegou ao fim. O momento tão esperado por 34 jovens, a entrega do diploma de médico, ocorreu nesta quinta-feira (27/01), no Centro Amazônico de Fronteiras (CAF).
O evento reuniu pró-reitores, conselheiros universitários, professores homenageados e o coordenador do curso de Medicina da UFRR, Antônio Sansevero, paraninfo da turma. Familiares e amigos também participaram da cerimônia.
A alegria e satisfação de quem prestigiava a outorga de grau foi demonstrada por meio de aplausos e muito barulho. Vuvuzelas, apitos e assovios marcaram os momentos chaves da solenidade como a entrada dos formados e a entrega dos certificados de conclusão do curso.
Palavras de incentivo e de valorização da profissão foram destaques nos pronunciamentos do patrono da turma, Hiran Gonçalves e do paraninfo, Antônio Sansevero. “Hoje é dia de comemorar a essência da profissão. Lembrem-se do importante papel que irão desempenhar, do compromisso com os pacientes”, disse Sansevero.
Ao final da solenidade, o pró-reitor de Ensino e Graduação, professor Antônio Cesar Silva Lima, parabenizou os formandos e os aconselhou: “alcem voos para outros ambientes e libertem-se dos sofismas que a vaidade pode proporcionar. Atuem com dignidade e honestidade em suas profissões”.
Sensação de vitória - O sonho de Tiago Marcolino de ser médico nasceu na infância. Uma meta alcançada aos 23 anos. O jovem da comunidade do Contão ingressou na UFRR, aos 17 anos, por meio do processo seletivo específico para indígenas. “Valorizo esta forma de ingresso na instituição. É uma forma de dar oportunidade, ampliar o acesso”, comentou. Tiago pretende atuar como médico na saúde indígena.
Além de roraimenses, um curso concorrido como medicina atrai pessoas de diversas regiões do país. Um exemplo é Rogério Tuzi, 30 anos, que saiu de Birigui, São Paulo, para cursar medicina na UFRR e agora comemora a formatura com a família.
A mudança de cidade foi apenas um dos desafios que ele enfrentou em uma trajetória de dez anos que pode ser resumida em uma palavra: superação. A longa caminhada incluiu quatro anos de cursinho, vestibulares em diversas instituições e mais seis anos de estudos. “Não desisti, pois queria saber o sabor da vitória. O momento agora é de reflexão para decidir qual será o próximo passo”, afirmou.
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