Pesquisadores da UFRR debatem perspectiva para ciência nas próximas décadas em evento do Procad
Os professores membros do Programa Nacional de Cooperação Amazônica (Procad Amazônia/2018), edital promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação (MEC) apresentaram resultados de trabalhos de campo e estudos na mesa-redonda intitulada “A Geografia e a ciência como perspectiva para as próximas décadas na Pan-Amazônia”, ação ocorrida no dia 18 de novembro no auditório da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
O evento foi realizado pelo Departamento de Geografia (DGEO) da UNIR e pelo Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Geografia (PPGG) da UNIR, alusiva aos “40 anos do curso de Geografia e suas contribuições científicas e educacionais para a Pan-Amazônia”, 17º Encontro de Pós-Graduação, 5º Encontro dos Grupos de Pesquisas, II Encontro da Rede Amasul e Seminário do PROCAD-Amazônia.
A mesa ficou composta pelos professores Luiza Câmara (PPGEO/UFRR), Stélio Tavares (UFRR), Madalena Cavalcante (UNIR) e Flávio Nascimento (UFC). Contou também com a participação da doutoranda Suzanna Dourado da Silva (PPGG/UNIR), e professora Drª Larissa Zuim Materésio (UNIR) no relato de suas experiências internacionais, no México e em Portugal, respectivamente, com apoio do Programa.
Procad – O Programa aprovado pela CAPES tem como título: “Estratégias de ordenamento territorial em comunidades de interesse socioambiental na Amazônia”, cujo objetivo é identificar e analisar as pequenas cidades e comunidades (tradicionais, indígenas e ribeirinhas) sobre influências de grandes obras de infraestrutura, verificando os conflitos sócio-territoriais no contexto da Amazônia, de modo a demostrar áreas prioritárias para a ação da gestão pública.
A primeira experiência de campo ocorreu com as expedições no Baixo Rio Branco, nos anos de 2019 a 2020, com três visitas. Este mês, as atividades de campo retomaram com a missão de estudos na vila Nova Teotônio, há 36 km de Porto Velho, estado de Rondônia. A vila é um projeto de reassentamento adaptado pela usina de Santo Antônio que impactou o território, provocando danos ambientais, econômicos e sociais com as obras de implementação do empreendimento.
Com colaboração de Éder Santos (Procad/UFRR)
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