Hoje é dia de parabenizar aqueles que lutam pelo acesso à informação: os jornalistas
Criado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) como uma homenagem a Giovanni Battista Libero Badaró, importante personalidade na luta pelo fim da monarquia portuguesa e Independência do Brasil, o dia 7 de abril comemora o papel dos jornalistas.
A data homenageia o trabalho dos profissionais da mídia, responsáveis por apurar fatos e levar as informações sobre os acontecimentos locais, regionais, nacionais e internacionais para a população, de maneira imparcial e ética.
A Universidade Federal de Roraima (UFRR) oferta o curso de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, desde 1991, quando a instituição foi criada.
O curso tem a duração de quatro anos e contava com 218 alunos ativos no semestre 2021.2. Além disso, já formou 418 jornalistas.
Em homenagem a todos os profissionais da comunicação e futuros jornalistas, em especial aos da instituição, a UFRR reuniu três pessoas para uma reflexão sobre a área jornalística.
Contra a desinformação
O jornalismo é uma profissão e uma missão cada vez mais necessária em tempos de crises humanitárias, desinformação, “fake news” e de negacionismos. Nesse panorama atual, o jornalista cumpre um papel também de jornalismo cidadão e engajado na realidade e no contexto no qual se insere. A universidade e o curso de Comunicação Social atuam a partir de conhecimentos de novos paradigmas de cobertura jornalística, de responsabilidade social na Amazônia e na fronteira. Me percebo como um educador, pesquisador, líder do grupo de pesquisa Mídia, conhecimento e meio ambiente: olhares da Amazônia e aprendiz de conhecimentos socioambientais capazes de serem aplicados na percepção de fatos em torno da preservação, da conservação ambiental, do enfrentamento das mudanças climáticas. Dessa forma, a educação e a sociedade juntas transformam o mundo em constante transformação. Que ela seja sempre em favor do bem comum.
Simão Farias Almeida – docente do curso de Comunicação Social na UFRR.
O novo a cada dia
Quando iniciei o curso de jornalismo não sabia muito o que esperar, mas encontrei diversas possibilidades e cenários em que eu me via feliz. Costumo dizer que sou suspeita para falar do jornalismo, pois sou perdidamente apaixonada pela profissão. Saber que podemos ter acesso a diversas histórias no dia a dia, nunca sendo o mesmo, sempre uma novidade, isso me fascina. Temos a oportunidade de nos apaixonarmos por lugares e temas diferentes. Participamos diretamente do processo democrático do país, pois levar informações à sociedade é um dos pontos fundamentais para que a democracia seja eficiente. Além do poder de noticiar histórias que, talvez, de outra forma, nunca seriam ouvidas. Ser jornalista é viver algo novo todo dia, é conhecer e passar conhecimento, é ouvir e ser ouvido. Esperamos que a cada dia nossa profissão seja mais vista e reconhecida pela grandiosidade que é.
Ágata Macedo – discente no 7° semestre do curso de Comunicação Social na UFRR.
Compromisso com a credibilidade
Ser jornalista é mostrar os fatos com embasamento e responsabilidade. Temos o compromisso de contar uma história, com o máximo de pontos de vista possíveis, para que o leitor crie as suas próprias conclusões sobre o tema. Hoje em dia, com o avanço tecnológico, tornou-se um desafio para os profissionais marcarem o seu território diante da rapidez de um clique ou de um post. Mas, apesar das várias mudanças e dos desafios encontrados neste ramo, nunca faltará espaço para aqueles que desejam aprender sempre, estejam dispostos a ouvir o leitor ou espectador e sejam comprometidos em preservar algo extremamente importante: a credibilidade. Sem ela, perde-se a essência de reportar, ficando apenas o superficial. Parabéns aos meus colegas jornalistas, professores e alunos!
Raphaela Queiroz – Jornalista formada pela UFRR e servidora na instituição desde 2009.
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