Dia do Antropólogo é comemorado nesta sexta-feira
Responsável por estudar o homem e suas interações com a sociedade, o antropólogo pesquisa o ser humano e seus aspectos biológicos, sociais e culturais. Neste Dia do Antropólogo (11/2) homenageamos este profissional e destacamos o seu relevante papel na sociedade.
Na Universidade Federal de Roraima (UFRR), o curso de bacharelado em Antropologia é composto por oito semestres. Durante a graduação, o estudante tem a oportunidade de conhecer e debater sobre teoria antropológica, etnologia, antropologia linguística, organização social e parentesco, entre outras temáticas.
Além disso, na instituição é realizada uma interlocução com os cursos de Direito, Comunicação Social, Ciências Sociais e Relações Internacionais. Isso demonstra a importância do antropólogo para compartilhar seus conhecimentos sobre a diversidade cultural.
Conforme a diretora pró-tempore do Instituto de Antropologia (INAN), Manuela Cordeiro, o antropólogo pode atuar em diversas áreas, realizando consultorias na iniciativa privada, em órgãos públicos, na esfera judicial, a partir da elaboração de laudos periciais, entre outros setores.
“Vivemos no Estado com maior proporção de população indígena e também em uma tríplice fronteira. Portanto, o conhecimento antropológico sobre diversas temáticas na questão indígena, a situação de migrantes e refugiados, além da compreensão da composição diversa da sociedade roraimense, são apenas algumas das contribuições da antropologia em Roraima”, disse.
Quanto aos desafios enfrentados pelo antropólogo, a professora cita o ataque à ciência brasileira. “Isso afeta a possibilidade de financiamentos de pesquisa, abertura de cargos para antropólogos e, sobretudo, a credibilidade de nosso trabalho”.
Sonho de ser antropóloga – Atuando como professora substituta do INAN/UFRR e doutoranda em Antropologia Social pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Marina Sousa gostou de antropologia durante toda a infância e sempre se sentiu inspiradas por filmes, como “Jurassic Park” e “A Múmia”. No ensino médio, compreendeu que antropologia era o curso que queria fazer.
“Continuo me aperfeiçoando na área e acredito que tenho feito uma ótima formação. É uma profissão de muitos desafios, mas precisa ser mais reconhecida pela sociedade”, relata.
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