Parabéns, professores e professoras!
Nesta sexta-feira, 15 de outubro, é comemorado o Dia da Professora e do Professor. A data é celebrada porque neste dia, em 1827, dom Pedro I emitiu uma lei sobre o Ensino Elementar.
Essa lei foi considerada um passo importante para o desenvolvimento da educação no Brasil, pois tratou dos objetos de estudo dos alunos e definiu que todas as cidades do Brasil deveriam ter Escolas de Primeiras Letras (atualmente, Ensino Fundamental).
Quando falamos do professorado, referimo-nos aos profissionais que participam da formação de uma pessoa, seja na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, no Ensino Médio ou no Ensino Superior.
Hoje, em homenagem aos nossos cerca de 600 docentes, ouvimos aqueles que os têm como inspiração, escolheram lecionar e estão em formação em um de nossos cursos de licenciatura. Atualmente, a Universidade Federal de Roraima (UFRR) conta com 2.187 discentes de licenciaturas, nas mais variadas áreas, segundo dados do Departamento de Registro e Controle Acadêmico (Derca).
Darlene Moraes dos Santos, 32 anos, 8º semestre do curso de Licenciatura em Educação do Campo, área de concentração em Ciências Humanas e Sociais:
Ser professora foi uma escolha que fiz porque desde muito jovem participava dos movimentos sociais e com isso aprendi sobre direitos e deveres e o quanto a educação é um importante caminho para a transformação da sociedade. Optar pela carreira de docente, principalmente na educação básica, foi minha forma de tentar contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e menos desigual.
Por isso, decidi lecionar História e Sociologia para crianças e adolescentes, pois acredito que essas disciplinas podem ajudar os jovens a compreenderem melhor a sociedade em que vivem e assim prepará-los para atuarem nas mudanças necessárias para um mundo melhor.
Apesar da profissão ser pouco valorizada no Brasil e não receber o reconhecimento e a gratificação que merece, a recompensa é participar do processo de formação da juventude e perceber os impactos positivos do meu trabalho na vida deles. Com certeza o papel social do professor no mundo contemporâneo é esse: impulsionar nos alunos a refletirem criticamente sobre os problemas sociais e fomentar na juventude a capacidade de exercer plenamente sua cidadania.
Victor Fernando de Souza Paiva, 22 anos, cursa o 8º semestre de Licenciatura em Geografia:
Ser professor é cuidar de pessoas e amar o que faz, é entender a importância de transmitir e receber conhecimentos. Eu escolhi lecionar porque eu sei, o quanto um professor é importante na vida de um aluno, tendo a capacidade de transformar a sociedade através da construção do conhecimento, capacitando alunos com visões críticas, honestas e tendo influências positivas em suas vidas. Eu escolhi lecionar por acreditar que a educação pode não somente mudar vidas, como também transformar uma sociedade e ser fundamental no desenvolvimento de um país.
Ronildo Rodrigues dos Santos, 30 anos, está no último semestre de Ciências Sociais:
Ao longo da minha vida, a arte de dispersar, gerar conhecimento, sempre fez parte da minha caminhada. Esse caminho foi importante para minha decisão de querer ser um professor. Ser professor é ser o protagonista do ensino, é dispersar a arte da curiosidade no outro. Nesses tempos de fakes news, e de fácil acesso à informação através da internet, o professor vem se tornado cada vai mais importante, passando por um processo de transformação. Deixando de ser um agente que transmite de informações, pois, a internet sumiu esse papel, e se consolida como gerador de conhecimento. O fato de termos mais acesso à informação, não faz com que a população brasileira tenha maior consciência política. A consciência precisa ser lapidada, trabalhada, para saber entender as informações recebidas. Hoje vejo o professor extremamente importante nesse papel. O modelo de sociedade ou profissional independente da área, passa pelo modelo professor, escolas e universidade que temos e queremos.
Luéliton de Lima Victor, 22 anos, está no 8º semestre de Ciências Biológicas:
Desde criança gostei de brincar de ensinar primos e amigos. Conforme o tempo foi passando, o desejo de ensinar permaneceu guardado dentro de mim. No ensino médio, a diretora da escola na qual eu estudava, em um evento dos dias dos professores, falou o seguinte: “o médico em uma cirurgia se errar é fatal, nós enquanto professores temos o privilégio de poder errar em um dia e consertar no outro”. Isso ficou marcado em minha memória, pois enquanto professor tenho a chance de consertar o meu erro e melhorar. E, acima de tudo, acredito na educação e que ela pode transformar as pessoas. Por isso, escolhi lecionar.
Juliane Braz Rocha, 24 anos, cursa Letras com habilitação em Francês e está no último semestre:
Então, a profissão que você escolhe para a vida é a profissão que você acredita que pode mudar o mundo, eu acredito que a educação seja a minha forma de mudar o mundo, parece um pouco utópico, mas se pensar que cada um faz um pouquinho assim ele vai mudando. Minha avó é professora e sempre admirei o quão linda é a ação de ensinar, por isso quis a mesma coisa.
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