Webinar discute acolhimento e educação para imigrantes
Professores das universidades federais de Roraima (UFRR) e de Minas Gerais (UFMG), da Grécia e do México participam no dia 14/07 do webinar “Imigração e Refúgio: Acolhimento e Educação no Brasil e no Mundo”.
A atividade começa às 14h, com participação dos docentes Marcelo Naputano, da Universidade Federal de Roraima; Maria Papadopoulou, da Aristotle University of Thessaloniki, na Grécia; Daniel Morales, da Universidad Autónoma de Querétaro, no México; e Jenny González Muñoz, professora visitante da Escola de Belas Artes da UFMG.
A mediação será feita por Luciane Ferreira, professora da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenadora do Projeto Pró-Imigrantes na instituição.
Qualquer pessoa interessada poderá participar do evento, que será transmitido pelo Youtube no link https://www.youtube.com/cacufmg.
O webinar conta com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos e do Grupo de Estudos Cognição, Educação, Imigração e Refúgio (GECEIR), coordenado por Luciane Ferreira.
CONTEXTO - Há 79,5 milhões de deslocados forçados no mundo de acordo com o último relatório “Tendências Globais” da ACNUR (Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados).
Oito em cada dez refugiados estão em países em desenvolvimento e cinco países do mundo contabilizam dois terços das pessoas deslocadas além das fronteiras nacionais: Síria, Venezuela, Afeganistão, Sudão do Sul e Mianmar.
Segundo a agência, dois aspectos explicam esse aumento: novos deslocamentos que ocorreram na Síria, que entrou em seu décimo ano de conflito, com 13,2 milhões de pessoas refugiadas, e a situação dos venezuelanos fora do país, muitos sem registro legal de refugiados ou solicitantes de refúgio, além da população de indígenas venezuelanos, como é o caso dos Warao, indígenas que buscam refúgio no Brasil.
Outra questão relevante é a situação das crianças deslocadas, que totalizam 40% do total. “Essas crianças precisam ser acolhidas no sistema de ensino nos lugares onde estão porque educação é um direito. Muitas permanecerão no país de acolhida e irão se tornar cidadãos nacionais, como é o caso de crianças haitianas e venezuelanas na rede escolar de Minas Gerais”, destaca a mediadora do webinar.
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