Povos indígenas em debate: livro e mesa-redonda tratam da vida e cultura Yanomami na UFRR
Publicado em 1994, pela escritora italiana naturalizada brasileira Loretta Emiri, a obra ‘Yanomami para brasileiro ver’, nunca foi lançada no Brasil.
Depois de viver quatro anos entre o povo Yanomami, a escritora Loretta Emiri publicou o livro ‘Yanomami para brasileiro ver’, a ser lançado no dia 11 de janeiro, às 19 horas, no auditório do Instituto de Antropologia (INAN) da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Também está prevista mesa-redonda com a participação da autora e dos pesquisadores Pablo Albernaz e Marcos Pellegrini, ambos do Instituto de Antropologia (INAN/UFRR).
A obra – Editado pela Comissão Pró-Índio de Roraima e impresso na Itália em 1994, o livro ‘Yanomami para brasileiro ver’ reúne fotografias e dados etnográficos referentes à sociedade yanomami. Os textos abordam temas como ocupação territorial, caça, pesca e agricultura, brincadeiras, festas e cosmologia. Segundo Loretta Emiri, a obra foi escrita especialmente para os estudantes.
A autora – Naturalizada brasileira, Loretta Emiri nasceu na Itália, onde mora atualmente. Em Roraima, a partir da década de 70, desenvolveu trabalhos de assistência sanitária e educação junto ao povo Yanomami. Publicou material didático e livros técnicos e literários em Yanomami, Português e Italiano, como o Dicionário Yânomamè-Português (1987), Mulher entre três culturas (1992) e A passo di tartaruga – Storie di una latinoamericana per scelta (2016).
Em 2018, recebeu o Prêmio Especial à Carreira, durante a segunda edição do ‘Prêmio Nacional Novella Torregiani di Letteratura e Arti Figurative’, pela defesa dos direitos dos povos indígenas brasileiros. Seu livro ‘Amazzone in tempo reale’ recebeu ainda o Prêmio Especial para Ensaios do ‘Premio Franz Kafka Italia – 2013’.
Mesa-redonda – Além da escritora Loretta Emiri, vão participar da mesa-redonda ‘Povo Yanomami: desafios e perspectivas’, os professores pesquisadores da UFRR Marcos Pellegrini e Pablo Albernaz. A programação tem apoio do Instituto de Antropologia (INAN) e Coordenadoria de Comunicação (Coordcom/UFRR).
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