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II Mostra de Arte Contemporânea

Published: Monday, 03 July 2017 14:43 | Last Updated: Wednesday, 21 July 2021 11:20

 

Neste mês de julho ocorre a II Mostra de Arte contemporânea entre os dias 3 a 18 de julho. Nesta edição serão expostas intervenções artísticas que foram realizadas no âmbito das disciplinas de Seminários Temáticos em Artes visuais I e Laboratório de Expressão Tridimensional, do Curso de Artes Visuais, da Universidade Federal de Roraima, lecionadas pelas professoras Dayana Soares A. Paes e Leila Adriana Baptaglin.

O objetivo da mostra volta-se para a exposição de trabalhos contemporâneos realizados pelos alunos do curso de forma a mostrar a sociedade acadêmica e a sociedade em geral as proposições que estão sendo realizadas no Curso de Artes Visuais. Algumas delas estarão sendo expostas em espaços públicos e outras no Campus Paricarana da UFRR, visto que estes lugares possuem características adequadas para a exposição das mesmas.

Confira a agenda e local das primeiras obras a serem expostas sob orientação da professora Leila Adriana Baptaglin:

Cultura indígena: Este objeto arte possui como objetivo promover a percepção da existência indígena no mundo industrializado. Para fazê-lo foram necessários elementos diferenciados, tais como: arame, copos descartáveis e outros derivados do plástico que representam a industrialização, além do uso de um cocar e flecha cuja representação está atrelado a cultura indígena. O conceito de objeto arte é abordado primeiramente por Marcel Duchamp, no século XX, e é apresentado como ready-made. Nesse processo o artista usufruía de objetos, lhes atribuindo outro significado, e os transformando em arte. Abordando um paralelo com o Brasil, temos artistas como Ligia Clarke e Nelson Leirner que foram artistas que serviram de base para o desenvolvimento do trabalho.

Nome dos integrantes: Ananda Barbosa, Evanir da Silva Costa, Leidiana Azevedo de Albuquerque, Pablo Lupércio V. R. Corrêa, Vando.

Local: Praça do Bloco I

Data: 03/07/2017 a 10/07/2017

 

Urbanização: A intervenção expressa a absorção do homem pela urbanização, dependente da automação e cultura de massa, propondo uma reflexão sobre o homem estar deixando de ter cada vez mais o contato com a natureza. A obra consiste em rostos e mãos feitas em gesso com expressões de sofrimento e dor que serão fixadas na calçada como se estivesse se afogando pelo concreto, assim também, as mãos serão feitas como se estivessem tentando segurar-se em algo e fugindo para a natureza/grama. Ressalta-se que estes rostos e mãos serão pintados parcialmente na cor de pele e o mais semelhante a cor da calçada no qual serão fixadas. Como referência, temos o artista Johnson Tsang que produz obras e contorce os rostos de suas esculturas de porcelana anônimas como se fossem feitas de borracha.

Nome dos integrantes: Camila Gomes; Lucélia Muniz; Saulo Rodrigues; Elenita Souza.

Local: Entrada da Universidade Federal próxima a guarita, na Av. Venezuela.

Data: 07/07/2017 a 21/07/2017

 

Vida Acadêmica: A pesquisa trata da elaboração de uma Instalação de arte que tem como objetivo explorar o espaço tridimensional, cujo ambiente reflita a vida acadêmica na Universidade Federal de Roraima. Isso será realizado através da instalação de um espaço no qual o público posa nele ingressar fisicamente, vivenciar os eventos lá presentes, interagindo dentro dele e com ele se relacionando por meio de objetos (matérias e equipamentos). O espaço compreenderá a exposição de materiais como livros, textos, apostilas, cadernos, agendas, carcaças de CPU, teclados, mouse, etc, os quais ficarão expostos de forma suspensa, atrelados por fitas de vídeo até a base, no Parlatório do Auditório Alexandre Borges, local de ampla visibilidade e circulação, da Universidade Federal de Roraima, no período de 03 a 08 de Julho de 2017. O Projeto tem como fundamento as Instalações, uma modalidade de arte surgida a partir da década de 70, que se utiliza de três elementos principais contidos no espaço: o objeto(elementos tridimensionais), a imagem e o público. Temos como inspiração a obra de Jesús Rafael Soto, pintor e escultor venezuelano cujas obras mais famosas são feitas de elementos suspensos, como fios de náilon, que permitem uma interação com o público.

Nome dos integrantes: Fabiano Ferreira Lucena, Fredixon Jimenez Escobar, Humberto Augusto Miranda, Maria do Céu M. R. Menezes e Odélia Rodrigues Medeiros.

Local: Parlatório do Alexandre Borges UFRR

Data: 03/07/2017 a 10/07/2017

 

Inquietação da arte: A proposta artística aqui apresentada usa a linguagem digital como forma de interação com o público. Para isso, objetivamos proporcionar uma reflexão acerca do que é arte no contexto contemporâneo. Desta forma, apresentaremos um vídeo com múltiplas obras em local público trazendo a seguinte pergunta: “Isso é arte?”. Este vídeo e a intervenção realizada pelos expositores, buscarão trazer a dualidade na pergunta (isso é arte) apresentada no vídeo e a proposta do projeto. A arte digital tem um começo significativo no final do século XX e começo do século XIX. Assim, este projeto de pesquisa traz para o grupo um desafio na construção e criação de um videoarte como obra digital.

Nome dos integrantes: Noêmia; Hemmanuela Vieira; Luisa Duarte; Francisco Mateus Fortes; Jefree Guerrero.

Data: 3,4 e 5/07/2017

Local: Hall do bloco 1 da UFRR.

 
Durante o fim da semana ainda serão apresentadas as seguintes intervenções artísticas, com local e data a confirmar, sob orientação da professora Dayana Soares A. Paes:


1) “AINDA É POUCO, QUERO MAIS” é uma estrutura interventiva composta por uma mulher em escultura de papel, madeiras, roupas e outros objetos de consumo, que tem como um dos objetivos levar a compreensão sobre a questão do consumo em massa.

2) A intervenção artística intitulada “MATAR PRA CUMÊ?” é uma estrutura interventiva composta por papelão e varais, e em sua superfície, desenhos de animais pendurados que retrata o uso de animais para criação de objetos e utensílios que são usados no dia-a-dia.

3) “UNIDADE DIVERSIDADE” é uma obra composta por quatro bonecos em tamanho real que representam quatro culturas, onde cada um usa objetos e elementos da cultura do outro como forma de se fazer refletir sobre a hibridização cultural existente no Estado de Roraima.

 4) “CADA UM NO SEU QUADRADO” é uma intervenção urbana que será feita na ciclovia para tratar sobre a conscientização de pedestres que vem utilizando a mesma de forma inadequada, ou seja, para caminhadas.

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