UFRR forma 228 alunos em 30 cursos
A Universidade Federal de Roraima realizou na última sexta-feira (30) a última cerimônia de colação de grau do semestre 2016.1. A solenidade foi presidida pelo magnífico reitor, professor doutor Jefferson Fernandes do Nascimento. Foram formados 82 acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas, Administração, Contabilidade, Economia, Secretariado Executivo, Licenciatura em Educação no Campo Pedagogia e Psicologia.
Ao todo, a UFRR concedeu grau a 228 alunos de 30 cursos da instituição. As colações foram divididas em três cerimônias, ocorridas nos dias 28, 29 e 30 de outubro, no Centro Amazônico de Fronteira (CAF).
O reitor destacou em seu discurso que a solenidade de formatura não apenas se repete a cada semestre, mas renova o sentido da missão. Lembra que os formados se despedem da universidade rodeados por amigos e familiares, concluindo uma etapa importante de suas vidas, ao mesmo tempo em que iniciam um novo ciclo. “Neste momento, misturam-se os sentimentos de saudade e alegria por ter vencido a etapa que considero a mais importante da trajetória da vida de vocês. Cria-se a partir de agora uma expectativa de um novo caminho a seguir, a partir da escolha feita há algum tempo da profissão escolhida”, frisa.
Pabrício Braz Mendonça, formado em Administração, passou 12 anos lutando para concluir seu curso. Uma batalha que só compreende quem escuta a sua história de vida. Por ser militar foi transferido quatro vezes. Iniciou o curso em 2002 na cidade de Imperatriz do Maranhão, foi transferido para Boa Vista (RR), depois para Belém (PA) e por último para Roraima. Persistência e disciplina foi o que não faltou. “Estou feliz, apesar de passar 12 anos lutando, agora tenho meu sonho realizado. ”Sou de uma situação especial, por ser militar, cada transferência era uma luta, pois as grades não são iguais,” justifica.
Cada formado com sua história, por isso, que o dia da formatura sempre é o momento de soltar o grito de alegria e até o choro. Jaqueline dos Santos Ambrózio, 39 anos, professora na Comunidade Indígena Canauanim, passou seis anos para concluir o curso de Educação no Campo. Não foi fácil conciliar trabalho e estudo. E quem estava bem feliz na formatura era a mãe, Hortência dos Santos Ambrózio, ela destacou que foi muito sofrido para sua filha, “mas graças à Deus, hoje é um dia de vitória. Ela foi muito esforçada,” defende.
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