EAgro realiza II Feira Agropecuária no campus Murupu
A Escola Agrotécnica da Universidade Federal de Roraima (EAgro/ UFRR) promoveu nesta sexta-feira (30) a segunda edição de sua Feira de Ciências Agropecuária. Os estudantes da unidade apresentaram o resultado de 16 trabalhos abordando a influência dos minerais na agropecuária.
Aberta à comunidade, a feira recebeu visitas de alunos e professores de várias escolas da área rural de Boa Vista e do campus Novo Paraíso do Instituto Federal de Roraima, localizado a 249 km da capital.
O evento no campus Murupu da UFRR serviu para fortalecer as ações de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela equipe da EAgro. Alguns grupos apresentaram as pesquisas desenvolvidas ao longo do período de preparação da feira e outros expuseram trabalhos focados em inovação tecnológica.
Para Rafael Prado, professor da EAgro e coordenador da feira, a exposição contribui para a formação dos alunos em vários aspectos. “A gente tira o aluno de sala de aula e o coloca para apresentar de forma prática e expositiva aquilo que está desenvolvendo nas disciplinas. Naturalmente ele vai ter que estudar mais para poder fazer isso”, afirma.
Uma das alunas que apresentou trabalho nesta sexta-feira foi Ayane Camila Araújo, aluno do terceiro ano da EAgro. Sobre o impacto da feira na formação dos estudantes, Ayane conta que a necessidade de se preparar bem faz com que todos se aprofundem nos temas. “Ao mesmo, temos a oportunidade de conhecer o nosso trabalho e também de conhecer pessoas que têm interesse em saber sobre o curso, de saber como chegamos a estas conclusões”.
Entre os visitantes da feira da EAgro estavam professores e 17 alunos do curso de Agropecuária mantido pelo IFRR em Novo Paraíso. Segundo o professor Carlos Matos, responsável pela visita, os intercâmbios favorecem a troca de informações sobre os trabalhos desenvolvidos em sala de aula.
“A EAgro oferece cursos técnicos semelhantes aos que oferecemos no sul do estado, mas numa realidade muito diferente de atividades agropecuárias. Quando viemos para cá e trazemos nossos alunos, conseguimos fazer o intercâmbio e levar informações para lá. É uma forma de dividir o que está sendo produzidos nos dois campi. Afinal, formamos o mesmo tipo de profissionais, só que em locais diferentes”, afirma o docente.
Para Yanne Silva, uma das alunas do IFRR, o mais interessante da feira foram os trabalhos focados na questão da agroecologia. “Achei muito interessante os trabalhos com a compostagem e a importância dos sais na produção equina”, contou.
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