Essa pagina depende do javascript para abrir, favor habilitar o javascript do seu browser! Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

Vice-reitor participa de seminário sobre extensão na Bahia

Published: Friday, 22 July 2016 17:39 | Last Updated: Wednesday, 21 July 2021 11:17

O vice-reitor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), professor Américo Lyra participou em Salvador, de 13 a 16 deste mês, do Seminário da Andifes “A extensão e o compromisso público da Universidade”. O evento fez parte das comemorações de 70 anos da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Conforme o vice-reitor, o evento foi importante para consolidar relações com instituições federais de ensino superior, bem como participar de discussões sobre a profissionalização da extensão em termos de impactos sociais e de construção de indicadores que apontem sua eficiência.

O seminário contou com uma palestra a professora Marilena Chauí, que abordou a universidade enquanto organização e enquanto instituição, e que acabou se desvinculando da pesquisa e da extensão a partir da década de 1970, quando as universidades públicas se voltaram para a formação de profissionais para o mercado.

O seminário abordou ainda o papel da extensão universitária, caracterizando o que vem a ser e qual o seu lugar para a produção do conhecimento junto à sociedade. O encontro passou ao vice-reitor a percepção de que a UFRR vem desempenhando bem suas ações de extensão, em comparação com as universidades mais antigas.

“As universidades mais antigas têm uma carência muito grande na extensão. Elas têm grandes pesquisadores e publicações, mas a extensão não acompanhou esse avanço. O que nos demonstrou que a UFRR, uma instituição jovem, faz mais extensão que as universidades centenárias. Isso acontece porque as instituições desvinculam muito o ensino, da pesquisa e da extensão, como, por exemplo, o pesquisador não precisa lecionar ou vice-versa”, explicou.

A extensão vem preencher uma lacuna que existe deixada pela ausência do Estado (leia-se governos federal, estaduais e municipais) em determinadas áreas, como a cultura, aproximando a universidade da sociedade civil. “Por exemplo, o Rio de Janeiro tem diversos espaços culturais, vários teatros, e em Roraima são poucos. Essa carência levou a UFRR a buscar nas suas atividades extensionistas uma forma de compensar uma carência de uma política pública que o Estado não tem”, frisou.

Segundo o professor Américo, a extensão acaba sendo um mecanismo de chamar o aluno para a realidade. “As instituições ainda têm dificuldade de envolvimento da comunidade acadêmica, dos alunos, nas atividades de extensão. Mas as pessoas que participam dos projetos de extensão saem diferenciadas, para melhor, porque a arte de forma geral humaniza e ao mesmo tempo dá um caráter identitário muito interessante, pois valoriza a cultura local", concluiu.

registrado em:
Fim do conteúdo da página