Gestão compartilhada realiza a sexta reunião itinerante
A gestão compartilhada da Universidade Federal de Roraima (UFRR) realizou nesta sexta-feira (17), a última reunião itinerante do ciclo de outras reuniões planejadas e feitas nas unidades acadêmicas. A comunidade da Escola Agrotécnica (EAGRO), localizada no campus Murupu, recebeu a equipe da gestão no auditório.
Além de ouvir um relatório das ações dos 100 primeiros dias da atual gestão, professores, servidores e alunos também apresentaram suas demandas e tiveram esclarecidas dúvidas sobre o funcionamento da instituição. O reitor Jefferson Fernandes, o vice-reitor Américo de Lyra, pró-reitores e técnicos em cargos de chefia fizeram comentários sobre o andamento dos trabalhos administrativos e acadêmicos na UFRR.
Um dos pontos discutidos na reunião foram os planos de desenvolvimento institucional, realizados pela Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN). A Pró–Reitoria de Planejamento foi criada com finalidade de assessorar a administração central na execução do planejamento institucional, sendo a unidade responsável pela gestão do planejamento, do orçamento, da avaliação institucional e da tecnologia da informação na UFRR, formada por quatro Diretorias: Planejamento, Orçamento, Avaliação e Informação, Tecnologia da Informação e conta com uma Coordenação de Convênios vinculada a Diretoria de Orçamento.
“Nesses 100 primeiros dias da primeira gestão, nós da Pró-Reitoria de planejamento buscamos conhecer melhor os projetos que vem sendo desenvolvidos no âmbito da instituição. Hoje, nós estamos trabalhando em vários planos para melhoramento da UFRR, como o plano de desenvolvimento institucional, o plano de logística sustentável, o projeto UFRR 2025, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, entre vários outros. Queremos pedir a participação de todos para analisarmos as prioridades, para que possamos acrescentar na proposta geral da UFRR, para fazer um planejamento participativo”, disse Prof. Dr. Dirceu Morais, Pró-Reitor da Proplan.
Outro ponto comentado na reunião, foi a importância das pesquisas na UFRR. “Muitos profissionais estão fazendo pesquisa e não tem a visibilidade macro. Estamos buscando alternativas de apoio para melhorar a ligação entre alunos que estão desenvolvendo projetos nos três campi. Estamos à disposição de todos para aperfeiçoar essa situação”, afirmou a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Fabiana Granja.
A Pró-Reitoria de Administração (PROAD) também recebeu atenção especial na discussão. O órgão que é responsável pela gestão das políticas administrativa, financeira e contábil no âmbito desta IFES, conta com uma secretaria, uma assessoria técnica, três diretorias, sete coordenações, dez divisões e três comissões.
O Pró-reitor de Administração, Marcos Santos Lima, destacou que várias iniciativas estão sendo tomadas para minimizar os efeitos da crise econômica na instituição. “A UFRR e todas as instituições federais estão impactadas pelo repasse da educação de apenas 30%. Estamos buscando sempre, através do reitor e suas visitas à Brasília, lutar para amenizar essa situação”, comentou Lima.
A Escola Agrotécnica (Eagro), local onde a reunião foi realizada, foi criada em 24 de maio de 1982. Atualmente, a Escola oferece o curso Técnico em Agropecuária em três modalidades: Integrado ao Ensino Médio, subsequente ao Ensino Médio e PROEJA. Conforme a Proplan, o orçamento referente a manutenção da escola é de R$ 2.018.528.,00.
Segundo o professor e diretor da Eagro, Pedro Antônio dos Santos, algumas medidas ainda devem ser tomadas para aperfeiçoar a qualidade de ensino e o bem-estar da comunidade acadêmica no local. “Estou na UFRR há 23 anos. Vi a escola conviver no Cauamé, depois vir ao Murupu. Parabenizo a iniciativa da gestão que serve só para nos ajudar, mas gostaria de dar algumas sugestões referentes ao transporte, biblioteca, restaurante e infraestrutura da Eagro. Sabemos da conjuntura econômica do país, mas vamos o melhor para a UFRR e principalmente para o Murupu, que também é importante”, destacou.
O reitor da instituição, Jefferson Nascimento, ouviu os pedidos e afirmou que irá buscar alternativas viáveis e céleres para resolução dos casos. “Nós tentamos trabalhar com diálogo e transparência para que as coisas ocorram da melhor forma possível. A condição de cortes orçamentários é preocupante, mas temos prioridades e vamos investir nelas, como a assistência estudantil, o salário dos professores e terceirizados, além disso, vamos tentar regularizar o território do campus e outros problemas das localidades nos interiores”, disse.
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