Curso de Antropologia da UFRR tem o conceito 4 na avaliação do MEC
O curso de Antropologia da Universidade Federal de Roraima (UFRR) teve em sua primeira avaliação, a nota 4, pelo Conceito Preliminar de Curso (CPC) que vai de 1 a 5, estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari, o requisito 4 é "bastante elevado".
Como o próprio nome diz, o conceito é um indicador prévio da situação dos cursos de graduação no país. Para que os valores se consolidem, e representem efetivamente o que se espera de um curso em termos de qualidade e excelência, comissões de avaliadores farão visitas in loco para corroborar ou alterar o conceito obtido preliminarmente.
Para obter o resultado, o curso foi avaliado em três dimensões. Os itens avaliados foram: Organização Didática-Pedagógica que obteve nota 4,0, referente ao PCC que foi estruturado conforme propõe as diretrizes curriculares nacionais; Corpo Docente e Tutorial, que obteve nota 4,8 e Infraestrutura, com o conceito 4,4, no que reflete as condições físicas de trabalho.
O curso de Antropologia
Foi criado em 2009. A primeira turma ingressou no segundo semestre de 2010. O Curso de Bacharelado em Antropologia tem como objetivo formar profissionais para atuarem em contextos variados, com destaque em áreas da Antropologia mais voltadas para as especificidades do estado e da região amazônica.
O campo de atuação do antropólogo vem se ampliando ao longo dos anos. Outras áreas da ciência já reconhecem a importância de uma formação antropológica nos seus desenhos curriculares. Podemos citar o caso das novas diretrizes dos cursos de Direito que exigem a inclusão de disciplinas de antropologia na sua formação geral e, até, sugere nas especificas, como o caso de Direito Indígena. É cada vez maior a requisição do trabalho do antropólogo na esfera judicial, tanto cível como penal, em processos que demandam conhecimentos antropológicos, por meio de elaboração de laudos periciais.
Redes Sociais