UFRR promove formação sobre o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescente nas escolas
O Centro de Educação da Universidade Federal de Roraima (Ceduc/UFRR), em parceria com as secretarias Estadual e Municipal de Educação de Boa Vista, realizou nesta quarta-feira (20) uma formação sobre o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescente nas escolas.
O tema foi abordado através de debates sobre prevenção, atendimento e responsabilização do problema. As palestras foram ministradas por profissionais da UFRR, representantes de escolas estaduais e municipais, pela Polícia Rodoviária Federal, agentes de saúde e assistentes sociais.
Segundo o diretor do Ceduc,e coordenador do Comitê Estadual de Enfrentamento a violência sexual contra crianças e adolescentes, Flávio Corsini Lírio, o objetivo do encontro foi apresentar as demandas na área do enfrentamento ao abuso, exploração e tráfico contra crianças e adolescentes nas escolas de Roraima e buscar alternativas para que os professores, gestores e responsáveis pelas unidades de ensino possam lidar melhor com o problema.
“Essa formação é uma maneira de aproximar a comunidade e a UFRR, abordando o conteúdo de forma didática para que este seja bem trabalhado nas escolas e unidades de saúde. Além disso, trata-se de uma troca de experiência, das pessoas que já trabalham e já lidam com o problema em sala de aula, com os futuros professores, que são os nossos alunos”, disse.
O Fernando Portela é acadêmico do curso de Psicologia na UFRR e concorda com a afirmação. “Trabalhar com esse tema, é sobretudo uma forma de conscientização e para nós, alunos, todo tipo de informação é importante. Acredito que esse assunto em particular, irá contribuir muito com minha formação e conduta profissional, já que posso lidar com crianças que já passaram por isso um dia”, afirmou o aluno.
Para Lucila Bonato, orientadora educacional da rede estadual de ensino, que já vivenciou um caso de abuso sexual à na escola, a formação serve de embasamento às práticas escolares. “Esse tipo de debate pode nos ajudar e ajudar uma criança. Amparar e proteger uma vítima da violência é sem dúvida, o maior benefício. A capacitação nos ajuda a saber lidar com as situações, se posicionar e sermos mais cidadãos”, disse.
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