UFRR realiza lançamento do livro Visualidades
A Universidade Federal de Roraima (UFRR) realiza nesta quarta-feira (13), o lançamento do livro Visualidades Carmézia Emiliano. O evento é organizado pela Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Extensão (Prae) em parceria com a Editora (EDUFRR). O lançamento ocorrerá às 15h, no Espaço de Cultura e Arte União Operária, situado na avenida Nossa Senhora da Consolata, 565, Centro.
A obra foi organizada pelas professoras do Curso de Artes Visuais da UFRR, Adriana Moreno e Elisangela Martins Elimacuxi. Além das organizadoras, são autores dos textos, os professores, Roseli Anater e Fernão Paim. O prefácio foi escrito pelo professor da Universidade de Brasília (UnB), Augusto Luitgards. A produção do projeto gráfico ficou por conta de Greice Vaz e de Aline Rodrigues, já a revisão da obra foi realizada pelo professor Parmênio Citó.
A ação faz parte da programação do evento Abril Indígena, que iniciou no dia 11 de abril e vai até o dia 29.
Carmézia Emiliano:
A artista nasceu na Guyana e, em 1973, sua família migrou para a aldeia do Japó, no município de Normandia. Desde 1988, reside em Boa Vista e foi premiada por quatro vezes pela Bienal de Arte Naïf do Salão SESC de Piracicaba- SP, dentre outros prêmios de renome nacional e regional.
Abril Indígena:
Em abril de 2003 um pequeno grupo de indígenas do sul do Brasil, especialmente Kaingang, Guarani e Xokleng, acampou na Esplanada dos Ministérios, e iniciou um importante processo de mobilização do movimento indígena no Brasil. Representantes do Conselho Indígena de Roraima, manifestaram a intenção de realizar anualmente encontros para pressionar a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol.
O evento se tornou uma ampla mobilização, tendo então surgido a proposta de realização, em abril de cada ano, do Acampamento Terra Livre. Desde então, na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Ministério da Justiça, se realiza o grande momento político dos povos indígenas do Brasil, o Acampamento Terra Livre (ATL).
Em 2009, finalmente, foi homologada a terra indígena Raposa Serra do Sol, razão maior do ATL daquela época. Em 2010, a mobilização se deu em duas regiões onde os direitos indígenas estavam mais ameaçados: no Mato Grosso do Sul, a gravíssima situação dos Kaiowá Guarani e Terena, e no Pará, em função da construção da hidrelétrica de Belo Monte, ameando a vida e os direitos de vários povos indígenas. Hoje, indígenas de todos os Estados do Brasil, lembram com várias ações o Abril indígena.
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