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Bibliotecas da UFRR recebem equipamentos para pessoas com baixa visão

Published: Friday, 22 May 2015 09:57 | Last Updated: Wednesday, 21 July 2021 11:13

 

No início deste mês, as bibliotecas da Universidade Federal de Roraima (UFRR) receberam cinco equipamentos de leitura para pessoas com baixa visão.  Dois estão na Biblioteca Central, um na do campus Cauamé, um na do Murupu e o outro na Biblioteca do Colégio de Aplicação. Os aparelhos foram doados pelo Núcleo Construir.

Segundo o diretor da Biblioteca, Elton Neves, o novo equipamento é muito intuitivo. Ele tem cinco botões: um vermelho, para ligar e desligar; um que muda o foco; um que altera a luminosidade e dois que mexem com o zoom.

Para diretor, é importante receber este tipo de novidade, pois ela ajuda a facilitar a vida das pessoas com deficiência que frequentam a as Bibliotecas da UFRR. Atualmente, há 163 alunos com deficiência na UFRR, sendo que 42 deles tem deficiência visual.

A aluna do curso de psicologia, Bianca Karoline, tem baixa visão em um olho (20%) e é cega no outro. Para ela, a chegada dessa novidade é de grande valia. “Os equipamentos são de suma importância para pessoas como eu. Facilitam muito a vida porque não preciso estar sempre escaneando livros para poder ouvi-los. O scanner que tem no Núcleo Construir também me ajuda”.

Sobre o Núcleo CONSTRUIR - O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da Universidade Federal de Roraima (CONSTRUIR/UFRR) foi criado em 2007, com o apoio do Programa Incluir (MEC). Tem como finalidade implementar políticas e ações voltadas às necessidades que emergem tanto dos alunos com deficiência, quanto dos professores, acadêmicos e técnicos da UFRR, buscando proporcionar um ambiente favorável ao processo de ensino-aprendizagem, a autoestima, o respeito mútuo, a autonomia, sobretudo a valorização do aluno.


Atualmente há cerca 8.000 alunos na UFRR. Os 163 que possuem deficiência, apresentam-na de vários tipos, como auditiva, visual, física ou intelectual (síndrome de down, autismo, dislexia e descalculia).

Segundo a coordenadora do Núcleo, Lisiane Rodrigues, a unidade serve para fazer uma espécie de ponte entre os alunos com deficiência e seus respectivos cursos, incentivando os alunos a continuarem estudando. “Quando eu não sabia andar, me ensinaram a andar. Quando eu não sabia falar, me incentivaram a saber falar. Quando o aluno entra na universidade, ele tem que ter um incentivo. É isso que fazemos”, frisou.

O núcleo auxilia os alunos no processo de adaptação na instituição, descobrindo suas necessidades e tentando adaptar o lugar acadêmico para que haja um melhor convívio e maior aprendizado. Para isso, são utilizados equipamentos como lupas, óculos, computadores e livros especiais, além de manter contato via e-mail, telefone e através de visitas para ouvir sugestões e auxiliar quando necessário.

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