Poema PPGCOM
Presente do ausente,
futuro do presente
O telhado avoado do Instituto no vendaval
não vai fazer tremer sob seus pés
não mais
A jiboia sobre os livros na estante da Antropologia
não vai inocular pressupostos em sua sabedoria
não mais
As corujas mães no entorno da Biologia
não vão virar a cabeça pra sua enganosa vilania
não mais
O bar Reitoria e o posto postal
não vão abrir pra você na noite fria
não mais
Apenas a luz solitária da maloca madruga submersa
no lago de estrelas da sua alma no alto expandida
vai preencher a sapiência de outra vida
no universo da cidade além da guarida
Simão Farias, 13/02/21
registrado em:
Notícias