AMAZÔNIA, TERRA E ÁGUA
FRANCISCO CAPUAN0 SCARLATO, RENATO AUGUSTO DE OLIVEIRA EVANGELISTA E WELLINGTON FARIAS ARAÚJO
15 X 21/ 208 Pg/ ISBN: 85-60215-81-2/2012
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Sinopse: A tarefa de preparar um livro é sempre difícil. Muitas vezes, mais difícil do que escrevê-lo, principalmente quando o mesmo constitui uma diversidade de enfoques sobre um mesmo tema. No caso em tela e ante um tema que representa a complexidade enorme da Amazônia: terra e água, degradação e desenvolvimento sustentável, vigora uma ideia de totalidade que dá conta de representar esta parcela do território brasileiro, tornando-se um eixo norteador para os diferentes autores que contribuíram para a elaboração deste livro. Cada artigo, mesmo trabalhando com particularidades da totalidade, consegue manter um a coerência interna e dialoga sempre com o tema, fato este que permite um aprofundamento da difícil análise que é desenvolver a complexidade do quadro físico, humano e econômico que é a Amazônia. Em nenhum dos artigos percebemos a intenção de produzir um texto que se esgote em si mesmo, revelando a existência de pesquisas em continuidade; os textos permitem posicionamento críticos que podem colaborar com a continuidade do debate.
SUMÁRIO
PREFÁCIO 09
AMAZÔNIA: O MUNDO DAS ÁGUAS E A VIDA DO HOMEM RIBEIRINHO 11
FRANCISCO CAPUANO SCARLATO
SOBREPESCA DO TAMBAQUI colossama macropomum (CHARACIFORMES, CHARACIDAE) CUVIER 1818 NA AAZÔNIA CENTRAL: HISTÓRICO, SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS 19
CARLOS EDUARDO MOUNIC SILVA
1 INTRODUÇÃO 19
2 O TAMBAQUI colossoma macropomum DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E CARACTERÍSTICAS BIOECOLÓGICAS 22
3 DESCRIÇÃO DOS DADOS HISTÓRICOS DA PESCA E DASOBREPESCA DO TAMBAQUI NA AMAZÔNIA CENTRAL 25
4 SITUAÇÃO ATUAL DA SOBREPESCA DO TAMBAQUI NA AMAZÔNIA CENTRAL: INDÍCIOS DE SOBREPESCA DE RECRUTAMENTO 33
5 GERENCIAMENTO DA PESCA DO TAMBAQUI NA AMAZÔNIA CENTRAL 37
REFERÊNCIAS 39
UNIDADE DE PRODUÇÃO ANUAL – UPA: INSERÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – PRAD – NA REGIÃO AMAZÔNICA 45
CÉSAR AUGUSTO HENRIQUES DAS NEVES E ANA PAULA SÁ MENDES
1 INTRODUÇÃO 45
1.1 MANEJO FLORESTAL 46
1.2 A METODOLOGIA UTILIZADA PELA DSD PARA ELABORAÇÃO DA UPA 47
1.3 AUTORIZAÇÃO DE COLHEITA FLORESTAL (ACOF) 49
1.3.1 ASPECTOS TÉCICOS 51
1.3.2 ASPECTOS ECONÔMICOS 52
1.4 O PROCESSO DE EXAUSTÃO DAS ESS~ENCIAS BASEADO NO ESTUDO VOLUMÉTRICO DA AUTORIZAÇÃO DE COLHEITA FLOREESTAL - (ACOF) 53
1.4.1 EXTRAÇÃO FLORESTAL 53
1.4.2 DEMARCAÇÃO E ABERTURA DE ESTRADAS ( PRÉ – CORTE) 55
1.4.3 CORTE 55
1.4.4 ARRASTE E TRANSPORTE 57
2 PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA 58
2.1 ÁREAS DEGRADADAS: UM PROBLEMA COM SOLUÇÃO 58
2.2 O PRAD NO IMÓVEL DE SÃO FIRMINO 59
2.2.1 DADOS DA PROPRIEDADE E CONTEXTUALIZAÇÕA DO PRAD 60
2.2.2 IMPACTOAMBIENTAL E DISGNÓSTICO DA ÁREA 61
2.3 RECUPERAÇÃO DA ÁREA 62
2.3.1 PREPARO DO TERRENO 62
2.3.2 CONTENÇÃO DE PROCESSOS EROSIVOS 62
2.3.3 REVEGETAÇÃO 64
2.3.4 LIMPEZA DE MANUTENÇÃO 65
2.4 IMPLANTAÇÃO DO PRAD 65
2.5 DEMONSTRATIVO DA RECEITA, CUSTO E DESPESA 66
2.5.1 COTA DE AXAUSTÃO 66
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 67
REFERÊNCIAS 71
DETECÇÃO DE VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA NA AMAZÔNIA COM DADOS E TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO 75
ROSANA CORAZZA
HENRIQUE LUIS GODINHO CASSOL
TATIANA MORA KUPLICH
1 INTRODUÇÃO 75
2 O USO DE DADOS E TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO APLICADOS A FLORESTA S E VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA 77
2.1 PRINCIPAIS PROGRAMAS DE MAPEAMENTO E MONITORAMENOT DO DESMATAMENTO, DEGRADAÇÃO FLORESTAL E VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA 83
2.2 ESTUDO DE CASO - MAPEAMENTO DA VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS – PA E ARREDORES 89
3 CONSIDERAÇÕE FINAIS 93
AGRADECIMENTOS 94
REFERÊNCIAS 95
AMAZÔNIA: CRIANDO UMA NOVA NATUREZA 101
ALFREDO KINGO OYAMA HOMMA
1 INTRODUÇÃO 101
2 AGRICULTURA CO AUSÊNCIA DE DESMATAMENTOS E QUEIMADA 103
3 REDUÇÃO ABSOLUTA E RELATIVA DA POPULAÇÃO RURAL 105
4 VOLTAR À FLORESTA? 106
5 SISTEMAS AGROFLORESTAIS 107
6 A MODERNIZAÇÃO A AGRICULTURA FAMILIAR 108
7 PSICULTURA COMO FONTE DE PROTEÍNA 110
8 REFLORESTAMENTO 111
9 CULTIVO PERENES 112
10 UMA NOVA PECUÁRIA 113
11 DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA PERI – URBANA 114
12 APROVEITAMENTO DO LIXO URBANO PARA FINS AGRÍCOLAS 115
13 MELHORIA DA INFRAESTRUTURA 116
14 CONCLUSÕES 117
REFERÊNCIAS 120
POLUIÇÃO E AUTODEPURAÇÃO DO IGARAPÉ GRANDE BOA VISTA – RR 123
RENATO AUGUSTO DE OLIVEIRA EVANGELISTA
LUCILIA DIAS PACOBAHIBA E CARLOS SANDER
1 INTRODUÇÃO 123
2 MATERIAL E MÉTODOS 126
2.1 LOCALIZAÇÃO, REQUÊNCIA E FORMA DAS AMOSTRAGENS 126
2.2 PROCEDIMETOS ANALÍTICOS 127
2.3 MEDIDAS DE VASÃO 128
2.4 APLICAÇÃO DE MODELOS COMPUTACIONAIS 129
3 RESULTADO E DISCUSSÃO 130
3.1 CARASTERÍSTICAS DA BACIA DO CANSL DO IGARAPÉ GRANDE 130
3.2 VASÃO DO IGARAPÉ GRANDE E DOS EFLUENTES 130
3.3 VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS NAS ÁGUAS DO IGARAPÉ GRANDE E DOS EFLUENTES 132
3.4 FITOPLÂNCTON NAS ÁGUA SDO IGARAPÉ GRANDE 135
3.5 RSULTADO DA APLICAÇÃO DOS MODELOS 135
3.6 ZONAS DO IGARAPÉ 137
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 138
AGRADECIMENTOS 139
REFERÊNCIAS 139
AGROEXTRATIVISMO INDÍGENA NO LAVRADO: O CASO DA TERRA INDÍGENA ARAÇÁ, RR
RACHEL C. PINHO, JÉSSICA L. PEDREIRA, JULIANA C. ROCHA, INAYÊ U. PEREZ, ALEKSNDER R. HADA, ROBERT P. MOLLER E SONIA S. ALFAIA
1 INTRODUÇÃO 143
2 ÁREA DE ESTUDO 146
3 PRÁTICAS DE MANEJO AGOEXTRATIVISTAS NA TI ARAÇÁ 148
3.1 AGRICULTURA DE CORTE- E- QUEIMA 148
3.2 CULTIVO DE REBROTAS DE PAU-RAINHA EM ROÇAS E CAPOEIRAS 152
3.3 EXTRATIVISMO NAS ILHAS DA MATA 155
3.4MANEJO DAS MATAS AO LONGO DOS CURSOS D’ÁGUA 155
3.5 MANEJO NO LAVRADO 157
3.6 EXXPERIÊNCIAS INICIAIS COMADUBAÇÃO VERDE 162
CONCLUSÕES 163
AGRADECIMENTOS 136
REFERÊNCIAS 164
PRÁTICAS AMBIENTAIS E MEIO AMBIENTE: ALGUNS APONTAMENTOS NA COMUNIDADE INDÍGENA BOCA DA MATA – RR 169
MÁRCIA TEIXEIRA GALVÃO, SANDRA KARINY SALDANHA DE OLIVEIRA, MARIA DAS NEVES MAGALHÃES PINHEIRO E LUCIO KEURYALMEIDA GALDINO
1 INTRODUÇÃO 169
2 O SABER INDÍGENA E AS CONCEPÇÕE SOBRE O MEIO AMBIENTE 172
3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (E A) : TECENDO ALGUNS APONTAMENTOS 175
4 MEIO AMBIENTE A PARTIR DA COMPREENSÃO INDÍGENA: CONCEPÇÕE E IDENTIDADES 178
5 CONSIDERAÇÕE FINAIS 182
REFERÊNCIAS 184
ICTIOFAUNA DA REGIÃO DA SERRA DA LUA ( RORAIMA, BRASIL) E IMPORTÂNCIA DOS AMBIENTES AQUÁTICOS DE ‘LAVRADO’ DE INTERFLÚVIO DAS BACIAS DOS RIOS NEGRO, ESSEQUIBO E ERINOCO 187
SYLVIO ROMÉRIOBIRGLIA FERREIRA, CRISTHIANA PAULA KÖPKE E JOSÉ ALVES GOMES
1 INTRODUÇÃO 187
2 MATERIAL E MÉTODOS 191
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS 191
2.2 COLETA DE DADOS 192
2.3 ANÁLISES DE DADOS 194
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 195
3.1 INTERCONEXÃO ENTRE AS BACIAS HIDROGRÁFICAS E INFLUÊNCIA NA BIOGEOGRAFIA DA ICTIOFAUNA 197
3.2 ESTADO DO CONHECIMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DE LAVRADO DE RORAIMA 202
3.3 AMEAÇAS E MEIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DE LAVRADO 203
REFERÊNCIAS 205